terça-feira, 18 de setembro de 2007

Homenagem a Lucien Freud


Aqui está um pintor que admiro.
A primeira sensação é a da força, da intensidade e da singularidade do humano que as pinturas de Lucian Freud não cessam de apresentar. Um olhar, um rosto, uma vida. Vi a exposição apresentada na Tate Gallery de Londres, em Setembro de 2002 e foi uma possibilidade privilegiada de ver ao vivo aquelas telas, aquelas imensas texturas a óleo, camada sobre camada, aqueles relevos e sulcos deixados pelos pincéis, impossíveis de detectar num livro de arte por melhor que ele seja, aquele domínio do desenho que está por detrás daqueles rostos e corpos, conhecer o minucioso estudo sobre a vulnerabilidade humana, desenvolvido por Lucian Freud, nome incontornável da pintura britânica, cuja vasta obra conta já com cerca de 60 anos mas sempre enérgica, jovem e provocante.